POR CLAUDIA SILVEIRA
Animais de estimação costumam ser comparados a crianças quando o assunto são as travessuras que aprontam longe dos olhos do dono. Alguns bichinhos vivem dando susto ao se envolverem em acidentes domésticos, como ingerir produtos de limpeza, engolir pequenos objetos e até pular da janela.
Não tem jeito, quem tem bicho em casa é responsável por ele e precisa manter vigilância constante, principalmente se forem filhotes.
“Acidentes não acontecem, eles são provocados. Existem situações em que há negligência até porque a pessoa não percebe que ali existe o risco”, diz o veterinário Ricardo Henrique Santos, professor da Facis (Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo).
Além de manter produtos de limpeza e pequenos objetos longe do alcance dos animais, os donos também devem ficar de olho nas crianças, pois, sem querer, podem mandar os pets para o hospital.
“Criança não costuma ter noção de força e pode machucar ao pisar ou bater no animal. Ela também pode tentar repreender dando uma palmada, como vê os pais fazendo, e acabar o machucando seriamente”, afirma Santos.
O ambientalista Marco Ciampi alerta para o grande número de animais que sofrem fraturas ao caírem da laje da própria casa. Ele é presidente da Arca Brasil, uma associação voltada à proteção e ao bem-estar dos animais, e conta que esse é um acidente bastante comum. “Os animais precisam do controle total de seus donos”, orienta.
Quanto mais caseiro o companheiro, mais riscos ele corre. Isso porque animais que saem de casa com freqüência são mais alertas, e os que vivem sempre enclausurados vão ter menos precaução por causa da curiosidade que surge sempre que há algo novo diante dele.
Comparando cães e gatos, os felinos são os mais sensíveis, de acordo com Santos. “A mesma quantidade de um produto ingerido pode ser fatal para um gato e apenas causar diarréia em um cachorro”, explica o veterinário.
O nível de vigilância do dono costuma depender do temperamento do animal que tem em casa, mas é bom sempre lembrar que os pets são irracionais e não têm noção do perigo.
Acidentes comuns dentro de casa
Animais de estimação costumam ser comparados a crianças quando o assunto são as travessuras que aprontam longe dos olhos do dono. Alguns bichinhos vivem dando susto ao se envolverem em acidentes domésticos, como ingerir produtos de limpeza, engolir pequenos objetos e até pular da janela.
Não tem jeito, quem tem bicho em casa é responsável por ele e precisa manter vigilância constante, principalmente se forem filhotes.
“Acidentes não acontecem, eles são provocados. Existem situações em que há negligência até porque a pessoa não percebe que ali existe o risco”, diz o veterinário Ricardo Henrique Santos, professor da Facis (Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo).
Além de manter produtos de limpeza e pequenos objetos longe do alcance dos animais, os donos também devem ficar de olho nas crianças, pois, sem querer, podem mandar os pets para o hospital.
“Criança não costuma ter noção de força e pode machucar ao pisar ou bater no animal. Ela também pode tentar repreender dando uma palmada, como vê os pais fazendo, e acabar o machucando seriamente”, afirma Santos.
O ambientalista Marco Ciampi alerta para o grande número de animais que sofrem fraturas ao caírem da laje da própria casa. Ele é presidente da Arca Brasil, uma associação voltada à proteção e ao bem-estar dos animais, e conta que esse é um acidente bastante comum. “Os animais precisam do controle total de seus donos”, orienta.
Quanto mais caseiro o companheiro, mais riscos ele corre. Isso porque animais que saem de casa com freqüência são mais alertas, e os que vivem sempre enclausurados vão ter menos precaução por causa da curiosidade que surge sempre que há algo novo diante dele.
Comparando cães e gatos, os felinos são os mais sensíveis, de acordo com Santos. “A mesma quantidade de um produto ingerido pode ser fatal para um gato e apenas causar diarréia em um cachorro”, explica o veterinário.
O nível de vigilância do dono costuma depender do temperamento do animal que tem em casa, mas é bom sempre lembrar que os pets são irracionais e não têm noção do perigo.
Acidentes comuns dentro de casa
Intoxicação
Cães e gatos podem ingerir produtos de limpeza e remédios e sofrer, desde diarréia e vômitos, até uma intoxicação fatal. Plantas, solventes e até comidas (boa ou estragada) também podem fazer mal. Donos desavisados que espalham veneno contra rato ou formiga pela casa podem matar o animal
Fraturas
É muito comum animais se machucarem ao caírem de janelas e sacadas de apartamentos. Queda de laje também pode ser fatal. As crianças também provocam traumas nos bichos ao brincarem ou os punirem com usando muita força
Engasgos
Pequenos objetos podem virar brinquedo e ser engolidos por acidente. Dependendo do tamanho, o animal pode sufocar
Choque elétrico
Animais, principalmente os cachorros, são atraídos por tomadas e fios soltos. O choque pode matar
Dicas para evitar sustos
Mantenha todos os produtos de limpeza fora do alcance do animal. Remédios esquecidos pela casa podem ser fatais
Tome cuidado também com os alimentos que podem fazer mal, como chocolate e ossos de frango
Feche o acesso a espaços estreitos, como a área atrás da geladeira, onde um filhote ou cachorro pequeno possa entalar
Deixe os fios elétricos fora do alcance das dentadas de cães curiosos
Se tiver piscina ou tanque destampado em casa, tome cuidado para o animal não cair dentro
Isole as plantas da casa, principalmente se alguma for tóxica, como jibóia e comigo-ninguém-pode
Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário. Um filhote pode morrer afogado se cair dentro e um animal adulto pode se intoxicar bebendo água tratada com produtos químicos
Evite deixar velas acesas se não é possível permanecer no recinto. Gatos são atraídos pelo calor do fogo
Coloque rede de proteção em janelas e varanda. Não permita o acesso de animais à laje
Mantenha objetos pequenos como moedas, botões e pregos bem guardados
Fontes: Ricardo Henrique Santos, veterinário e professor da Facis (Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo) e os livros “Cachorro: Manual do Proprietário” (ed. Gente) e “Gato: Manual do Proprietário” (ed. Gente)
Reportagem publicada na Revista da Hora do dia 24/02/2008